segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

MÚSICA DE POA 2010 – Concerto 2 – Ano 4

 
O QUE: Música de POA 2010 – Concerto 2 – Ano 4;
ONDE: Instituto de Artes da UFRGS, 
           Auditório Tasso Correa (Rua Senhor dos Passos, 248, Centro. Porto Alegre-RS);
QUANDO: 5ª feira, dia 23 de dezembro de 2010, às 19h;
QUANTO: entrada franca.
 
_____________________________________

COMPOSITORES
Alexandre Fritzen da Rocha
Cuca Medina
Daniel Mendes
Dimitri Cervo
Guilherme Bertissolo
Maria Eduarda Martins
Marcelo Villena
Rodrigo Meine
Sergio Baiano
 
INTÉRPRETES
Coro da UFRGS
Alexandre Fritzen da Rocha
Josué Santos Farias
Nanã Parú Quintela Pombo
Nativo Hoffmann Filho
Sergio Baiano
______________________________________
 
 
Sobre o evento
 
O Música de POA é um evento criado com o objetivo de divulgar a música de concerto escrita e interpretada por músicos atuantes em Porto Alegre. O evento chega a sua quarta edição no intuito de ampliar os horizontes estéticos da música atual. Atualmente, o projeto é produzido e coordenado pelos músicos Alexandre Fritzen da Rocha, Abel Roland, Felipe Faraco, Lauro Pecktor e Rodrigo Meine.
 
Contatos
www.myspace.com/musicadepoa
http://musicadepoa.blogspot.com

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Sobre pops e x-perimentals



Alguns compositores trabalham com a idéia de percepção memorial (arquetípica e até clichê) das pessoas: esses fazem música pop;
Outros ficam buscando a natureza de suas percepções, nomeadamente os x-perimentals... Com um sarcasmo rockeiro, daria para chamar de "punheteiros", aqueles que não interagem com o público, numa independência blasé, firme e bem estabelecida. É claro que aqui, a opinião tem um quê de brincadeira com um possível ponto de vista "popista" ou, na melhor das hipóteses um tanto aberto à atitude de interação entre um número maior de pessoas, compartilhando "um pouco mais" seus mitos, deuses, medos e sonhos. Não vejo problema nenhum em transitar entre posturas, pelo bem da desconstrução! O "pobrêma" é quando um ou outro tipo se torna fascista... ou faz o elogio da autoridade da "excelência" de um tipo em detrimento d'outro...Acho saudável o trânsito entre os tipos de "visão", ou de "zona de conforto", já que isso permite uma expansão da liberdade de pensamento, para desiludir o ser que, numa sociedade onde o sistema econômico e tecnológico predominante é extremamente favorecedor do comodismo. Não será pelo simples fato de se ter o poder de mexer o mouse, clicar e teclar, e escolher textos merecedores de reflexão ou de "exercício mental", que isso caracterizaria uma pessoa como "livre" ou "em exercício de sua liberdade". Muitas vezes o que percebo é uma série de clichês, sempre em busca de uma ação humana, para desilusionar. Desconstruir. Uma breve contribuição para a reflexão de segunda-feira, antes de um almoço "quase" à tarde. O sol começa a ficar menos agressivo. 

quinta-feira, 13 de maio de 2010

A Sombra do Porvir

No dia 21 de Maio apresentarei o meu recital de Mestrado em Composição
O trabalho foi orientado pelo Prof. Dr. Antônio Borges-Cunha, dentro do PPGMUS (Programa de Pós-Graduação em Música) da UFRGS

        A SOMBRA DO PORVIR

        O espetáculo é constituído por um conjunto de peças, para diversos meios expressivos, que tomam o conceito de sombra como principal motivação estética para a criação artística. Neste recital, as peças integrarão um trabalho que se unifica, com relação aos meios utilizados, por elementos associados à Performance Art, a experimentação, a pesquisa de técnicas expandidas para a voz humana e instrumentos, bem como a organização espacial, timbrística e harmônica dos sons na estrutura musical. É importante ressaltar, também, a relação entre visualidade e música – por meio do vídeo, da caracterização cênica dos músicos e do ambiente em que a música ocorre. Através de interferências na forma com que o expectador aprecia a música (na penumbra ou com luzes de cores específicas), há uma busca por um 'contexto-música' – considerando como parte da música todos os eventos que ocorrem no percurso temporal de uma obra –, procurando levar o público a um mundo onírico, envolvendo o jogo fenomenológico.

Dentre as referências e motivações estéticas para este trabalho, estão a psicologia junguiana – onde a sombra está associada ao inconsciente, aos aspectos negados pela mente consciente e àquilo que ainda não tomou uma forma plenamente cognoscível – e o informe como qualidade que caracteriza atitudes e materiais musicais, a organização das alturas (que também se vale de relações microtonais) e a harmonia resultante, e as relações entre diferentes temporalidades trabalhadas na forma musical (o tempo linear e o tempo não-linear).
                    
         A SOMBRA DO PORVIR apresenta um instrumental heterogêneo, nas seguintes composições:


O Espaço da Sombra 
(eletroacústica com espacialização em 5.1)

Pântano
Quarteto vocal e ceramofone (amplificados e com reverb large hall)
Soprano: Elisa Machado
Mezzo-soprano: Cuca Medina
Contralto: Francis Padilha
Baixo: Marcelo Villena
Ceramofone: Diego Silveira

Sombra em Espera
Trio para Mezzo-soprano, flauta em sol e violoncelo (com amplificação)

Mezzo-soprano: Cuca Medina
Flauta: Leonardo Loureiro Winter
Violoncelo: Vera Vieira

Regência: Jocelei Bohrer

Zona de Penumbra
voz feminina solo amplificada, sons eletroacústicos e vídeo

Performance / voz feminina: Cuca Medina

A Sombra de Mata-Hari
septeto instrumental, sons eletroacústicos e vídeo

Flauta: Michele Manica
Clarinete: Paulo Müller
Percussão: Diego Silveira e Felipe Koetz
Piano: Felipe Adami
Violino: Mariana Krewer
Violoncelo: Vera Vieira

Regência: Jocelei Bohrer



O Espaço da Sombra B (eletroacústica com espacialização 5.1 e vozes)
Com interferências das vozes (Soprano, mezzo-soprano, contralto e baixo) em diferentes pontos do espaço.

-------
Onde: Auditório do Instituto Goethe - Rua 24 de Outubro, 112 - Porto Alegre
Quando: 21 de Maio de 2010
Horário: 21hs
Entrada Franca
-------